Este artigo tem como objetivo discutir experiências de aplicação da urina para fins agrícolas conduzidas em outros países, tais como Suécia, Alemanha, China e África Ocidental. A metodologia do trabalho incluiu a pesquisa bibliográfica sobre a indústria e a produção de fertilizantes no Brasil, a caracterização quali-quantitativa da urina humana, e as diferentes tecnologias de segregação e tratamento da urina para extração de nutrientes. Como resultado, buscou-se demonstrar que esta pode ser também uma solução viável para o Brasil com foco na sustentabilidade ambiental, como forma de redução dos impactos ambientais gerados pela produção de fertilizantes industriais e pelo lançamento de excretas sem tratamento nos corpos hídricos, além de ser também uma alternativa para a escassez das reservas de fósforo que podem impactar futuramente a produção de alimentos.