Este artigo analisa empiricamente a relação entre influência governamental e custos de agência no Brasil. Como medidas de custos de agência o artigo adota dois indicadores: a taxa de eficiência dos ativos e a razão entre despesas administrativas e receitas de vendas. Utilizando-se de uma amostra de 242 companhias abertas brasileiras nos anos de 2011 e 2012, aplicou-se o método das regressões lineares com mínimos quadrados ordinários em cortes transversais. Os resultados não mostram indícios congruentes para a existência de relacionamento entre as variáveis, trazendo evidências conflitantes conforme a medida de custo de agência adotada. Contudo, a presente investigação se mostra um assunto a ser pesquisado em um período de tempo maior e por meio de testes estatísticos adicionais.