Planejamento estratégico ambiental e indicadores de sustentabilidade: estudo bibliométrico de 2009 a 2021 na produção acadêmica

Thamirys Suelle da Silva

thamiryssuelle@gmail.com

Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Recife, PE, Brasil.

Kardelan Arteiro da Silva

kardelan.art@gmail.com

Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Recife, PE, Brasil.

Soraya Giovanetti El-Deir

sorayageldeir@gmail.com

Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Recife, PE, Brasil.


RESUMO

Com o desafio de tornar cada vez mais amplo o desenvolvimento sustentável, são necessários estudos que possam disseminar a compreensão da gestão ambiental voltada para o planejamento estratégico ambiental. Com isso, realizar uma gestão de sustentabilidade por meio de indicadores terá repercussão na elevação da qualidade ambiental e de parâmetros socioeconômicos das empresas e instituições. Objetivo: fornecer uma revisão e análise do conhecimento relacionado ao planejamento estratégico ambiental através de indicadores sustentáveis na produção acadêmica científica. Trata-se de pesquisa exploratória descritiva. Com revisão de artigos na plataforma ScienceDirect por meio da sistematização de etapas, buscando identificar os indicadores de sustentabilidade e planejamento estratégico ambiental por meio das produções científicas. Em seguida, foi realizada a bibliometria, empregando-se uma abordagem qualiquantitativa, buscando a avaliação das produções científicas no período de 2010 a 2021. Avaliou-se um aumento na produção científica, principalmente nos anos de 2016 a 2018, evidenciando o eixo temático abordado na pesquisa, apresentando uma tendência de crescimento nos números de artigos no período de 10 anos. O continente Europeu representara 62,8% das pesquisas científicas publicadas voltadas para indicadores de sustentabilidade e planejamento estratégico ambiental. Outro fator relevante foi em relação às classes analisadas que mostraram o quão intensamente os vocabulários estão semelhantes entre os tratamentos dos dados. Com vistas aos resultados, os estudos sobre o planejamento estratégico ambiental, os quais devem ser analisados e estudados para melhor compreensão dos processos, buscando auxiliar e nortear as tomadas de decisões, quando direcionadas para as questões sustentáveis.

Palavras-Chave: Estratégia ambiental; Gestão ambiental; Operacional; Práticas sustentáveis.


INTRODUÇÃO

O debate no âmbito da sustentabilidade corporativa começou no final do século XX. Diante disso, nos últimos anos, o conceito que visa compatibilizar as três dimensões da sustentabilidade (Elkington, 1998), e no contexto empresarial têm alcançado aspectos voltados para o planejamento estratégico e de governança, os quais têm recebido maior atenção institucional (Yu; Guo et al., 2018; Hussain et al., 2018). Com isso, são necessárias políticas públicas que possam facilitar o processo de organização de mitigar os potenciais impactos e colaborar para o desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, é relevante compreender o papel das organizações que vêm empenhando esforços no sentido de desenvolverem práticas focadas numa maior responsabilidade social e posicionando-se como uma unidade de transformação e desenvolvimento, por meio de ações sustentáveis (Bernardi e Stark, 2018). Dessa forma, as instituições demandam uma gestão mais eficiente, que atenda as restrições econômicas para cada setor. Somando a essas questões socioambientais e a necessidade de aumentar a transparência de ações públicas, surge a otimização da aplicação dos recursos e a implementação de iniciativas que contemplem as dimensões do Triple Bottom Line (Henchen et al., 2019) e de governança. Nesse sentido, realizar uma gestão de sustentabilidade, através de indicadores e de planejamento estratégico, terá repercussão na elevação da qualidade ambiental e de parâmetros socioeconômicos das empresas e instituições.

Outro fator relevante é a utilização de indicadores que está se tornando, cada vez mais, uma ferramenta útil para a formulação de políticas e de comunicação pública (Musa et al. 2019). Dessa maneira, a referida tarefa pode desempenhar um papel importante na determinação da aplicabilidade ou eficácia dos planos de ações e metas, tornando-se relevante a necessidade de indicadores de sustentabilidade, a nível operacional, para o planejamento estratégico (Gao et al.,2017; Feleki et al., 2020).

Na área de planejamento estratégico, é relevante que os estudos sejam baseados em indicadores, pois é uma técnica de apoio à decisão que avalia políticas, planos e ações, além de identificar as intervenções mais apropriadas em diferentes cenários, por meio de dados que permitem a análise em vários níveis da sustentabilidade (Sebestyén et al., 2019). Um sistema de suporte para analisar a produção e criar sugestões, para otimização de produtos e processos, precisa estar ancorado em indicadores sustentáveis mais usados e em métodos de tomada de decisão (Zarte et al., 2019 Yánez et al., 2019).

A partir dessa perspectiva, o objetivo deste artigo é fornecer uma revisão e análise do conhecimento relacionado ao planejamento estratégico ambiental através de indicadores sustentáveis na produção acadêmica científica. A referida revisão permitiu abordar e entender a dinâmica da integração nas dimensões ambiental, social e de governança (ESG) da sustentabilidade no âmbito acadêmico.

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste estudo foi realizado um levantamento bibliográfico para uma aproximação do eixo temático. Este método consiste na leitura de revistas e artigos científicos, elevando o conhecimento inicial acerca do tema (Gil, 2017; Salvador et al., 2020), assim como a determinação de um estudo bibliométrico, empregando-se uma abordagem qualiquantitativa, que fornece a pesquisa uma melhor qualidade na descrição, na avaliação e no monitoramento das produções científicas (Martines-Lopez et al., 2019; Marazitti et al., 2021). De acordo com os autores Liu et al. (2020), a análise bibliométrica permite aproximar o pesquisador do objeto do estudo, bem como possibilita analisar a estatística da literatura acadêmica sob diferentes perspectivas.

Diante do conceito apresentado anteriormente, a estruturação do artigo foi realizada por meio da sistematização de um conjunto de etapas, a fim de investigar o estado da arte dos trabalhos que apliquem as diretrizes do planejamento estratégico sustentável por meio dos indicadores. A análise do conteúdo das produções científicas levantadas apresentou como foco os planejamentos estratégicos e indicadores sustentáveis das instituições governamentais, alinhando as seguintes dimensões: Ambiental, Social e Governança (ESG). Em vista disso, a metodologia do artigo foi decomposta em três etapas: (i) Levantamento dos dados, (ii) Tratamento dos dados e (iii) Análise dos dados (qualiquantitativa dos dados bibliométricos).

Levantamento dos dados

A pesquisa foi realizada na base de dados do ScienceDirect, buscando artigos científicos publicados no período de 2010 a 2021 do primeiro semestre, usando a plataforma do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para a consulta, usou-se como critério de busca as palavras-chave “sustainable indicators” AND “strategic planning” AND Sustainability. Em seguida, foram localizados 168 artigos em inglês, os quais totalizam a pesquisa. Para obter resultados mais precisos, aplicou-se um filtro no qual foram selecionados artigos e revistas científicos que estivessem de acordo com o eixo temático da pesquisa, totalizando um quantitativo de setenta e sete (77) artigos publicados e selecionados para seguir com os estudos. Os artigos não utilizados na pesquisa serviram de suporte e base para a discussão deste trabalho (Figura 1).

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Tratamento dos dados

Após a seleção dos artigos, efetuou-se a análise dos dados coletados, os quais foram separados por categorias tais como: ano de publicação, autores, instituição, revista e país. Em seguida, os artigos científicos analisados foram decompostos por etapas através de fórmulas, e com auxílio do programa Microsoft Office Excel, possibilitando que os dados fossem avaliados de forma quantitativa e qualitativa, por meio de estatística descritiva.

Análise dos dados

Quanto a essa etapa final, as informações anteriores da pesquisa, foram elaborados gráficos e quadros para auxiliar nas discussões das análises textuais de forma qualiquantitativa. Para realização da análise textual, foi executada através do software Iramuteq (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires). Este programa possibilitou o agrupamento das palavras em função da repetição no conjunto dos textos analisados. Diante disso, foi determinada a análise de Similitude e Classificação Hierárquica Descendente (CHD) – análise de perfil, como métodos de tratamento dos dados, referente aos títulos, aos resumos e as palavras-chave dos artigos analisados (Camargo e Justo, 2018; Melchior e Zanini, 2019; Aragão Júnior et al., 2021).

Quanto a análise de CHD, estabeleceu-se como critério para inclusão dos elementos as seguintes categorias de classes: frequência maior que o dobro da média de ocorrências no corpus textual e associação com a classe determinada pelo valor de qui-quadrado igual ou superior a 3,84, tendo em vista que o cálculo é definido segundo o grau 1 e significância de 95% (p<0,0001). Ressalta-se que a contextualização de cada classe, denota a reflexão teórica acerca do conteúdo, conforme os indicadores estabelecidos para desenvolver o estudo a partir da análise do pesquisador (Salvador et al., 2020).

Dando sequência para mais um critério de análise de dados, efetuou-se um mapeamento de rede através do software VOSviewer, o qual possibilitou observar a relevância dos artigos em sua periodicidade (Elaheh et al., 2018; Ferreira e Silva, 2019).

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os interesses de pesquisa na área de sustentabilidade têm aumentado significativamente. Vários estudos investigaram a implementação da sustentabilidade sob vários pontos de vista, desta forma, incorporando inúmeros conceitos, incluindo indicadores de sustentabilidade, gerenciamento estratégico, fatores de sucesso da implementação de sistemas e gerenciamento de projetos (Chofreh et al., 2018). Muitos autores (Galbreath, 2009; Engert et al., 2016; Calabrese et al., 2019) argumentam que a integração da sustentabilidade nos planejamentos estratégicos é fundamental para alcançar um equilíbrio organizacional, levando em consideração que essas tentativas devem abordar as dimensões da sustentabilidade corporativa, juntamente com impactos e interações. Com isso, observa-se que houve um aumento significativo na produção nos anos de 2016, 2017 e 2018 no eixo temático. Além disso, analisando o quantitativo acumulativo de publicações no período de 2010 a 2019, destacam-se os anos de 2017 a 2019 com aumento gradual na quantidade de publicações (Figura 2). Durante os últimos dez anos, de 2010 a 2019, houve um acréscimo no interesse da comunidade científica sobre indicadores sustentáveis, planejamento estratégico e sustentabilidade, mostrando uma preocupação nesse contexto, uma vez que a sustentabilidade tem por princípio produzir e usar apenas os recursos necessários (Melkonyan et al., 2017; Braun et al., 2019). Nesse sentido, os estudos revelam tendência positiva quanto ao interesse científico sobre esse assunto, sendo o número de publicações um indicador fundamental para mensurar os trabalhos realizados sobre a temática analisada (Van-Nunem et al., 2018).

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É notória a evolução do eixo temático voltado para a sustentabilidade organizacional com o passar dos anos. Entende-se que é necessária a relação entre tecnologia, inovação e meio ambiente para que se alcance a sustentabilidade no campo do planejamento estratégico institucional. A partir deste, os diversos usos dos recursos naturais estão resultando na degradação mais acentuada do meio e, com isso, algumas mudanças devem ser consideradas como fonte e solução para muitas questões ambientais relacionadas as atividades humanas. Diante dessa questão, estudos acadêmicos começaram na década de 90, quando vários autores discutiram a viabilidade do crescimento econômico, ambiental e social, percebendo a importância das diretrizes para a sustentabilidade (Franceschini et al., 2016).

À medida que o campo de pesquisa evoluiu, o escopo da literatura sobre inovação e sustentabilidade, aspectos organizacionais e institucionais aumentou conforme diferentes perspectivas, incluindo fatores determinantes para minimizar os impactos ambientais (Pang e Zang, 2019). Para os autores, estudar a interrelação entre sustentabilidade e planejamento estratégico tem papel importante na melhoria das operações de negócios e na consecução de objetivos de desenvolvimento, em longo prazo (Wichaisri e Sopadang, 2017; Zemigala, 2019).

As produções científicas a respeito dos indicadores estabelecidos englobaram 93 instituições, de 33 países e 223 autores, sendo representados por determinados continentes. Os 18 países do continente Europeu representam 62,8% das pesquisas científicas publicadas no ScienceDirect, enquanto a Ásia obteve um resultado de 14,8%, a América do Sul com 12,4%, a América do Norte 6,4%, a Oceania com 3,4% e a África apresentou 0,5% (Figura 3). Esta prevalência mostra interesse de pesquisadores acadêmicos em estudos nas dimensões de gestão ambiental e econômicas, contribuindo para o avanço da Ciência, numa perspectiva espacial (Wang et al., 2019). Segundo Paolliti et al., (2019), a União Europeia é o principal ponto de referência no que diz respeito às políticas de sustentabilidade, onde devem combinar de maneira integrada às considerações econômicas, sociais e ambientais. A Itália e a Espanha são países europeus nos quais o desenvolvimento se concentrou em alguns “polos urbanos” importantes, gerando diferentes níveis de sustentabilidade dentro do país.

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Com relação aos resultados gerados a partir da análise de perfil (CHD), denotam-se as cincos classes advindas das repartições dos agrupamentos de setenta e sete (77) corpus do segmento dos textos, de acordo com o eixo temático da pesquisa. Diante disso, as classes divididas mostraram quão intensamente os vocabulários estão presentes no corpus do texto, assim percebe-se que as dimensões ESG estão agrupadas entre si, pois apresentam vocabulários semelhantes entre os tratamentos dos dados, porém difere na correlação dos segmentos dos textos, conforme a abrangência do contexto analisado. Segundo Alsayegh, Abdul Rahman e Homayoun (2020), são relevantes os estudos que possam garantir a eficiência e avaliar o comportamento corporativo para garantir as práticas de sustentabilidade e no que diz respeito as tomadas de decisões. Com isso, torna-se uma estrutura mais sólida quando ajustados o triple botton line e as dimensões do ESG.

Quanto as classes, observa-se que as classes 2 (21,1%), 3 (17%) e 4 (18,1%) mostraram-se estáveis em todas as dimensões, ou seja, compostas por segmentos de texto com vocabulário semelhante. Já as classes 1 (20,2%) e 5 (23,6%) diferem entre as dimensões ambiental e social o que demostra uma abrangência maior em relação a contextualização do vocabulário típico de cada classe, tornando-se diferente dos segmentos de texto das outras classes e semelhança entre si. Permitindo, assim, interpretar as formações de cada classe, bem como compreender as aproximações e afastamentos nas classes agrupadas. O percentual analisado corresponde à ocorrência da palavra no segmento de texto nas classes em relação ao corpus textual. Já o x2 corresponde às associações das palavras com as classes do termo de uso comum (Quadro 1). Estudos desenvolvidos por Silva e Abreu (2018) que, utilizando a análise CHD, identificaram o conteúdo lexical e os segmentos de texto poderão apresentar relevância com as ações de responsabilidade social corporativa das instituições dependendo da análise desenvolvida.

F Fq: Frequência *Fonte:** Os próprios autores

Observa-se, por conseguinte, outra análise realizada que comprova os estudos das dimensões ESG alinhadas ao planejamento estratégico ambiental e aos indicadores de sustentabilidade, havendo maior agrupamento no cluster 2 (grupo de análise), voltadas para as características alinhadas à governança, o que denota um pré-requisito para garantir a pesquisa que aborda os indicadores voltados para planejamento estratégico e sustentabilidade (Figura 4), considerando as ocorrências das palavras, stakeholder, Implementation, Framework. Nota-se que no cluster 1, a palavra indicador faz ligações com as demais, onde inclui o planejamento estratégico, sustentabilidade e impacto, sendo um agrupamento alinhando ao eixo temático da pesquisa.

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A partir do conhecimento através dos indicadores, as organizações podem desencadear e desenvolver a sustentabilidade na visão, missão e estratégia de negócios, que permitem a centralização de todas as atividades sustentáveis de um sistema para que possam monitorar o desempenho institucional (Chofreh et al., 2018). Os dados de pesquisas são essenciais para desenvolver a sustentabilidade, com isso, as instituições são motivadas pelo desempenho dos resultados em identificar e solucionar os problemas que buscam impactar, positivamente, usando as referidas informações na tomada de decisões organizacionais.

Quanto à análise de similitude, foi observada a ocorrência entre as palavras, gerando aglomerados e ramificações, destacando-se entre elas: “indicator”, “plan”, “sustainability”, “management”, “strategic”, “environmental”, “assessment” e “development sustainable” que formam uma ligação entre os grupos de palavras, unidos por halos, e juntos trazem uma conexão com a temática abordada”. É relevante destacar a contextualização no discurso feita entre as palavras por meio da formação de seis agrupamentos e a significância. Nesse sentido, nota-se que existe uma conexão entre plan, strategic, environmental, reafirmando, dessa forma, a sintetização da coocorrência da análise da CHD. Da mesma maneira, observam-se as demais ramificações, as quais denotam o pensamento do estudo abordado, nos quais os indicadores analisados estão vinculados a uma correlação entre as áreas de estudo e visões teóricas a respeito da temática (Figura 5).

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CONCLUSÃO

O desenvolvimento de um planejamento estratégico ambiental, a partir de indicadores de sustentabilidade, apresenta-se como objeto de interesse da ciência, o que denota um numerário de artigos publicados. Alguns estudos foram avaliados quantitativamente. No que diz respeito às análises qualitativas, houve maiores resultados em áreas de planejamentos estratégicos e sustentabilidade. Assim, conforme os eixos temáticos, compreender a análise bibliométrica é relevante, pois o resultado ao longo dos anos demonstra a dimensão que essa temática está tomando em cada região, com aumento de forma significativa, com o passar dos anos. No entanto, demostram que estudos estão sendo importantes para retratar a preocupação com o desenvolvimento sustentável por parte das instituições.

No resultado do cumulado do período estudado, registrou-se elevação significativa das publicações nos 10 últimos anos, especialmente no continente europeu. Estas publicações estão em revistas com diferentes fatores de impacto. Com vistas aos resultados, os estudos sobre o eixo temático devem ser objeto de pesquisa mais aprofundado. Para que, desse modo, seja melhor compreendido este tema e para auxiliar no desenvolvimento de um ambiente institucional mais sustentável e equilibrado, pautado em maneiras de melhorar a qualidade de vida e asseverar que a tomada de decisões seja realizada através do estudo de indicadores.

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Recebido: 1 set. 2021

Aprovado: 16 nov. 2021

DOI: 10.20985/1980-5160.2021.v16n3.1751

Como citar: Silva, T.SD., Silva, K.A., El-Deir, S.G. (2021). Planejamento estratégico ambiental e indicadores de sustentabilidade: estudo bibliométrico de 2009 a 2021 na produção acadêmica. Revista S&G 16, 3. https://revistasg.emnuvens.com.br/sg/article/view/175